sexta-feira, 25 de novembro de 2011

The question is...

                               


"It's all right. You screwed up.
So, what are you gonna do?
Run to the bridge?
The question is...
...what's gonna happen with the rest of your life? "

 



segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Stop the clocks

                             


"I'm not livin
I'm just killing time
Just don't leave

Don't leave
And true love waits
In haunted attics
And true love lives
On lollipops and crisps

Just don't leave
Don't leave
Just don't leave.."



...





sábado, 12 de novembro de 2011

Mantém-te na estrada dos sonhos perdidos.

                    



Quanto tempo achas que tardará até que a máscara que usas comece a queimar-te a pele e caia e o mundo veja o que tu vês no espelho todos os dias?

Até quando esse semi-sorriso poderá afastar as névoas, as questões essenciais, até quando poderás manter-te no meio do nevoeiro...Até quando poderás esconder uma lágrima cristalizada que trazes dentro...Quantas piadas, conversa de algibeira ou teorias poderás tu inventar para que ninguém mais o veja...?
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Não sei...Não sei se quero saber...É a resposta mais comum...
Toda esta camada que me protege do exterior, de magoar e sair magoado, deixa-me mais dentro, mais próximo de estados quase alucinogénicos que me aliviam a dor pequena do meu lado esquerdo. Chego tão dentro, como nunca antes, como nunca depois talvez...mas estou perto de quê? De me perder, de te perder? Sei que não quero sair.
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A dor do há-de vir está lá fora, à espera de dar a sua 1ª dentada nesta casca já algo destruída e pouco entusiasmante...Sinto-a lá fora a chamar-me qual medusa disfarçada de ninfa...
Os sussurros ficam cada vez mais fortes quanto mais observo o bater dos ponteiros do relógio colocado no fundo do corredor...Fica o silêncio... O dilema...Os minutos,horas,dias, meses até...de tentativa de racionalizar o indizível, de desafiar o adamastor que se esconde no cruzamento entre o cabo que limita os desejos e sonhos, e o que me distrai da realidade, dura e crua como se pode apresentar e que me pode deitar ao chão e deixar-me lá estendido de forma permanente.
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Os dramas ficcionais são feitos de emoção, os da vida são de ferro quente, e logo depois das chamas, apenas sobram as cinzas... Por vezes passam-se vidas inteiras a tentar recolhê-las e tentar reencontrar nelas,algo perdido que não volta mais.
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Longe ou perto, eu não quero saber, mas o simples facto de fechar os olhos e poder imaginar o cheiro da tua pele, sentir a magia do teu abraço e a textura dos teus lábios, que parecem desenhados por um pintor renascentista...
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Viver com essa imagem parece ser mais do que suficiente para me aguentar neste estado, sem risco de erosão...capaz de me ir aguentando...Mais do que a certeza de que ao sair lá fora e ao deparar-me com o vazio, isso pode fazer com que caia num buraco sem fundo...Esse minuto mágico, ainda que ficcionado vezes e vezes sem conta na minha cabeça, chega-me para não querer sair daqui.
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Risco? Não há nada a arriscar quando já apostamos todas as fichas, quando não temos mais nada a oferecer e quando se entra num jogo em que seremos sempre irremediavelmente derrotados ainda antes sequer de termos alguma chance de uma pequena vitória que fosse...
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Lutarias por um futuro incerto e apaixonante, que te faria querer sair, querer ser algo mais, mesmo sabendo que o risco da inexistência desse futuro e a sua concretização, poderiam guiar-te à tua própria destruição?
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Abalar os alicerces que ainda que pouco consolidados ainda te guardam numa espécie de gruta feita de neve, todos os segredos e todos os valores absolutos que ainda te fazem o belo quando o vês?
O que te faz ainda ter vontade de espreitar pela janela, e imaginar o que está para além das cortinas...?
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Se pensas que a tua ilusão se tornará a realidade e alimentará a tua alma, então estarás tu preparado para sentir fome como nunca sentiste?
Se procuras a derradeira oportunidade, o anjo salvador que te dará a chave da tua liberdade emocional, estás preparado para um anjo negro que deixe cravado o último punhal no peito ensanguentado de sonhos perdidos?
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Estarás preparado por ir em busca dessa luz cativante, deixando medos e anseios para trás, se souberes que no final tudo poderá não ter passado de um Oásis...que no final, apenas ficarás ainda mais cativo ao teu lado negro, à escuridão, à sombra que te persegue? Estarás preparado para caminhar no labirinto da solidão?
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Não almejes as estrelas quando nem consegues caminhar, quanto mais voar...
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Não te armes agora em destemido nem te faças ao mar em busca de aventura e de desfrutar de uma grande viagem, quando sabes perfeitamente que não sabes nadar e o teu sentido de orientação está ainda mais perdido que tu.
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Não te agarres tanto aos sonhos, são eles que te vão corroendo por dento, é esse romance que ainda trazes nos teus olhos tristes.
É a forma como os vês a desvanecerem, vezes e vezes sem conta nas tuas mãos a cada laivo de esperança, a cada raio de luz de sol, que te vão deixando cada vez mais cansado, desesperançado, derrotado...
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Esconde-te no tempo enquanto é tempo...Dentro do tempo encontra o local que o tempo te traz. Vislumbra ao longe tudo o que é belo e sedutor... mas não ouses tocar, sob pena de então tudo o que toques se tornar pó.
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Não vás de encontro a esse aura luminosa que tanto te apaixona e que te faz querer fugir da sombra...não o faças, porque só te queimará a visão aos poucos e quando chegues mesmo próximo, então te queimará de forma a que deixará uma marca que te fará fugir da invisibilidade latente que ainda transportas.
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Compreende que é verdade que às vezes queremos beijar a quimera, mas que existe um motivo para que as estrelas só possam ser enamoradas pelo telescópio...porque algumas estrelas, se tivesses a oportunidade de lhes tocar, o mais provável era queimarem o teu coração para sempre.

Não te esqueces, melhor do que ninguém tu sabes o que nunca poderás ser nem dar...Sabes o que os teus olhos não conseguem dizer...Sabes como é viver rodeado de espinhos que te atormentam.

Segue o caminho da estrada que conheces e que te é familiar. Mantém-te dentro. Não esperes ser encontrado ou compreendido. Deixa o mundo a dormir e continua a caminhar sozinho. Não queiras juntar mais um sonho despedaçado à tua estrada de sonhos perdidos. Ninguém disse que seria fácil, mas é esse o teu caminho e terás que o fazer sozinho.


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

She's Electric








"She is electric, can I be electric too...?"

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Quanto mais longe,mais perto de ti...






Olho para o mundo à minha volta e dá vontade de chorar,
não vejo motivo nem o tempo para simplesmente poder falar e encontrar.

Sei que estou confuso,sei que não sou normal,
mas o que sei é que sempre que penso em ti, o mundo num piscar de olhos vira especial, quando antes podia passar dias e noites sozinho sem que desse pelo tempo passar, por não ver neles o fogo que vejo nos teus olhos, o fogo de vida, a tua presença não iluminava o cinzentismo dos dias.
Parece que te sinto a cada nada que me dás.
Parece que já não vejo o tempo a atravessar-me, parece que ele hoje é apenas um obstáculo entre mim e a próxima vez que o meu mundo poderá ser iluminado pela tua presença.

Ate lá, fico por aqui, na esperança de voltar a gostar, de poder um dia poder voltar a pedir ao tempo para parar.
A vez de voltares a gostar, diz-me o que vês de mal em mim, que eu tento mudar.
Sei que não estou em mim,
às vezes sinto-me tão bem, só pelo simples facto que estás por aí algures...que existes.

Só a tua imagem no meu pensamento faz com que tudo o que faço e sinto faça algum sentido, e por vezes parece que ausência da tua atenção devolve-me à condição de invisibilidade.

Sem que não estou seguro, que me fazes sentir pequenino, como se por fora fosse um aparente adulto mas dentro de mim os sentimentos e o idealismo explodissem como se ainda fosse um adolescente que acredita que existe uma pessoa certa para cada um de nós, uma pessoa que nos deixa assim...sem reacção.
Por mais que sinta que não estou em terra firme, a verdade é que não tento fugir, prefiro correr o risco de me queimar mas sentir por um minuto o calor do teu abraço do que ficar devolvido às noites mágicas por escrever.

Assim vou caminhando, cambaleante, com muitas incertezas e inseguranças, mas caminho sem olhar para trás, ainda que as leis da probabilidade me digam que é possível que por ti corra o risco de tropeçar e cair...Inevitavelmente não consigo escapar de tentar chegar a ti, ainda que não me vejas.
Já nada posso fazer, estou preso no encanto do teu olhar, o teu sorriso faz-me sonhar com dias luminosos, a tua pele morena e a tua personalidade rebelde loucamente imprevisível e ao mesmo tempo a sensibilidade dos teus pensamentos mais secretos, fazem com que o meu olhar não se desvie desde o 1º minuto que te vislumbrou.
Sei que estas são apenas mais umas palavras arrancadas pela força do vento, mas se algum dia, de qualquer forma chegarem a ti, espero simplesmente que saibas que não me sais do pensamento.
Vejo-te nos meus sonhos lúcidos, os traços perfeitos do teu rosto, abro a mão dos meus medos só para estar perto de ti, porque sei que isso é meio caminho andado para me aproximar do que me dá mais alento para caminhar e para seguir uma das poucas coisas em que acredito.

Trago-te comigo em todas as epifanias que tenho de uma vida que ainda não foi partilhada.
Vejo-te nas histórias que leio, na fotografia que sempre desejei tirar, no momento certo com a luz certa que tentei conservar.

Vejo-te nas paredes do meu quarto vazio de sentimentos mas que subitamente ganha luz mesmo na escuridão da solidão e do silêncio.
Fiquei cativo ao carisma da tua personalidade, à doçura to teu riso e à cadência mágica da tua voz e às palavras inesperadas que tens por proferir, as que me dizes e as que sonho que tens ainda por dizer.

Quero conhecer-te, quero ver-te como mais ninguém te vê.

Já que nos dias que correm, vejo-te na pequena e na grande tela, no que deixei por fazer e no que ainda quero fazer, no que ainda quero sentir e quero fazer sentir.

Quero ser aquele com quem partilhas o luar...

És todos os livros que quero ler, és todos os motivos que me fazem querer ser melhor, mais capaz, completo. Capaz de lutar por não perder a habilidade de sonhar e de querer agarrar todas as oportunidades de liberdade. Vejo-te como o bilhete para a liberdade e para o melhor espectáculo de emoções que a vida pode ser...


Vejo-te nas ruas, nas pessoas e no mar...o horizonte sem fim. A capacidade de me enamorar todos os dias por cada pormenor do teu jeito de ser e estar...da forma como te moves, tentar calcular parte das coordenadas da tua imprevisibilidade jacente que faz com que seja impossível prever o que quer que seja, apenas palpitar a cada vez que me possas sequer dirigir a tua atenção.

A tua personalidade reflecte um castelo imponente e belo, sem par, uma fortaleza que eu quero poder contemplar e saber os seus segredos. Ainda que para isso tenha que abraçar o fogo até conseguir conquistar o meu momento.

Quero saber o que te faz rir, o que te faz chorar, o que te revolta, o que te faz emocionar, o que pensas antes de adormecer...


Sei que provavelmente nunca me acharás de acompanhar o teu ritmo frenético, de quem beija o momento sem nunca ter medo...Sei que estas palavras vãs serão por ti ignoradas, não serão merecedoras de cativar a tua atenção...sei que um dia queria dançar contigo numa estrada encantada e poder oferecer-te uma cidade encantada numa viajem sem fim, onde no meio de toda a agitação que trazes por dentro, eu pudesse de qualquer forma ser o teu barco no cais, e tu seres a luz que me iluminasse nas noites em que a escuridão é tão densa em que duvidamos de que possa existir terra para poisar...


Queria ser capaz de contigo, deixar o mundo longe de nós ainda que por momentos.


Sei que tudo isto é em vão, mas é como se fosse uma mensagem que coloco dentro da garrafa e espero que alguém que está longe daqui, possa um dia encontrar, e quem sabe, nesse dia, encontrar-me-ás e por consequência eu saberei com certeza quem sou...tu serás a resposta às minhas perguntas, com a tua desarmante perspicácia de desvendar o mundo como um gato desvela um pequeno novelo.


No entanto, quero que saibas que se esse dia nunca chegar, que sempre que os meus olhos tristes e sem chama se cruzam com os teus cheios de vida, doces e rebeldes, é como se electrocutasses a minha vida, é como se me agitasses e de repente abrisse os olhos novamente para a beldade e a magia que o mundo ainda encerra, nas pétalas de uma flor, como um fim de tarde de Outono, como o fim de uma musica que não queremos que termine...

É como se me reanimasses da letargia e me desses um novo sentido e direcção, por mais rebuscadas e incertas que sejam, sei que todos os caminhos passam pelo teu coração. Aí encontrarei o mapa de todos os tesouros que desde criança quis encontrar e todas as relíquias que a idade adulta e as desilusões do crescimento não permitem ver e sentir com a mesma intensidade.

Tanto és capaz de ser heroína numa história de aventuras, como uma caminhante solitária sem nunca estar sozinha, que se escuda de tudo e todos e que com a sua armadura enfrenta o mundo sem medo.

Em qualquer momento passas de tentação a ilusão, de desejo a anseio...és sonho terra e céu.

Sinto-me alguém velho nos gestos e no olhar mas pequenino com o coração de uma criança e com a ansiedade de quem quer agarrar o mundo com as duas mãos e que tem medo de perder...como a cada despedida ou a cada não que dizes, o mundo desaparecesse.

Sinto como que insignificante, como se contigo não pudesse nunca controlar as escolhas ou o destino, tudo me leva a ti por mais ou menos relevante que seja aos teus olhos...

Assim sendo serei sempre aquele que te admira ao longe...Estás longe e no entanto sinto-te tão perto,mesmo que não o saibas...quanto mais longe mais perto me sinto de ti, porque mais perto me sinto do que realmente sou.Despertas esse lado em mim.O que devia ser.Bem ou mal, o que devia ser e que deixo adormecido e que tu pareces sem querer ter o condão de despertar qual fada sem varinha mágica.


Assim, nesta noite, e porque nos sonhos e no papel em branco tudo pode acontecer, esta noite só te peço uma coisa...

Leva-me contigo para esse refúgio onde habitas, onde a aurora beija a liberdade, desvenda-me alguns dos teus segredos, torna-me um bocadinho teu nesta noite, faz com que a tua voz doce e melodiosa possa ser o último som que sinta a sussurrar nos meus ouvidos antes de adormecer...a tua voz a contar-me histórias que fazem ser o que és hoje, mas sem subterfúgios nem labirintos. Simplesmente tu.
Leva-me para outra dimensão, onde eu possa ser notado e aí nesse mundo paralelo, me deixes ver-te sem quaisquer medos ou receios que a tua beleza possa ferir-me, quanto mais não seja, por saber que no universo real ela nunca poderá ser minha....


No final poderia dizer-te que não há palavras possíveis para te descrever nem descrever a experiência que é a oportunidade da partilha...de como bom é partilhares algo comigo, por mais pequeno que possa parecer para ti.
Poder dizer-te que a tua realidade, e a prova de que és real, faz com que todas as ilusões e sonhos que hoje originas, se transformem em pó quando confrontados com o magnetismo da tua personalidade, aqela que deixas atrás das cortinas, que não levas a palco, uma personalidade tão forte e encantada, capaz de cativar a mais solitária, invisível e perdida das almas.


Até lá não serás nem heroína nem fruto de ilusão..serás minha musa. Serás o limite dos meus sonhos. O degrau que sempre me faltará trepar, aquela pessoa que ficou para trás, a palavra que ficou por dizer, o caminho certo que ficou por tomar, o beijo que se fez manhã que ficou por se concretizar...


A noite vai longe? Talvez, mas ao escrever é como se te pudesse ver...e fechando os olhos e vendo o teu olhar quando sorri, isso vale bem mais que uma noite sem dormir. Livre e selvagem como o teu espírito.


Por isso vou deixando o meu coração aberto...deixo nele um espaço para ti. Tal como quando deixo em branco um espaço no meu caderno de pensamentos dispersos...deixando-o vago para a palavra certa, a palavra que faz com que tudo o resto ganhe dimensão e faça todo o sentido.
Assim, deixo-te esse pequeno espaço para que te sintas livre de aparecer a qualquer hora do dia ou da noite, e poderes assim ser a doce musa que me apura os sentidos, a mulher de espírito indomável que me provoca insónias, e os sonhos com céu cor de baunilha e nuvens feitas de algodão.

A mulher de sorriso tão brilhante que é capaz de iluminar qualquer recanto da minha mente, olhos tão poderosos e misteriosos capazes de intrigar e apaixonar o rapaz coberto de espinhos, que se expõe perante a hipótese remota de te poder abraçar e de contigo ser devolvido ao império das emoções.

Que se deixa enfeitiçar pela tua personalidade apaixonante e que para isso se dispõe a sair do seu casulo e se arriscar na experiência bela que a vida nos oferece, aleatoriedade de, quando menos se espera, poder encontrar um sonho vestido de menina/mulher, um sonho tão forte, que faz com que todos os alicerces sejam abalados e que as prioridades e certezas sejam colocadas em causa...Um sonho real tão forte, que nos faz ser capazes de colocar os espinhos de parte e expor um pouquinho do nosso mundinho bizarro, mesmo que para isso tenhamos que nos expor ao ridículo, à rejeição e à dor que ela acarreta...mas o facto de nos sentirmos vivos por poder sentir tantas emoções ao mesmo tempo e por estarmos dispostos a ir a jogo.

A hipótese de lutarmos contra o todas as verdades e certezas absolutas que fomos erguendo com o acumular de experiências.

A capacidade de nos reconstruirmos e nesse processo nos reencontrarmos.

No final dessa viagem, seja qual for o desfecho, acho que terá valido a pena descobrir que o mundo ainda nos guarda pessoas capazes de nos fazerem sentir mais vivos que nunca. Como se as manhãs ganhassem melodia, como se os finais de tarde fossem pintados a lápis de cor.

A capacidade de a simples imagem de alguém fosse capaz de reconstruir a forma como nos relacionamos com o mundo e com o tempo.

Como se fosse possível milagres acontecerem todos os dias e fosse possível apanhar uma estrela cadente com as nossas próprias mãos.
Que preciso eu fazer?

O que é preciso para te cativar? Para me veres como merecedor da tua atenção?

Como conseguir que o teu doce olhar se cruze com o meu mais vezes?

Being a rock star? Ser mais corajoso, mais destemido?

Quantos muros terei que saltar? Devo seguir o culto da beleza? Quantos livros terei que ler?Quantas experiências extremas terei que ter, quantas histórias para contar? O que é necessário para te impressionar?

Diz-me a quantidade certa de sinceridade e sensibilidade e a dose certa de coragem...dá-me a receita mágica para que seja possível conseguir roubar-te o coração nem que seja por um minuto...

Quantos mais kms terei que percorrer até descobrir o caminho certo, até saber qual é aquele caminho que me levará até ti...?



"Quanto mais longe, mais perto de ti."


sábado, 5 de novembro de 2011